“Puff the Magic Dragon”, de Peter, Paul e Mary
Em 1970, a Casa Branca de Nixon lançou uma feroz campanha contra as drogas ilegais. O vice-presidente Spiro Agnew liderou a iniciativa, dirigindo-se aos republicanos em um discurso transmitido pelo rádio e pela televisão. Ele escolheu cantores dos anos 60 que, segundo ele, promoviam o abuso de substâncias, parafraseando suas letras. Em dezembro, a Comissão de Crimes de Illinois divulgou uma lista de músicas de rock “orientadas a substâncias”. “Puff the Magic Dragon” apareceu na lista. Os termos “puff” e “papers” supostamente se referiam ao fumo, enquanto “dragon” se referia ao uso de uma droga. Entretanto, Peter Yarrow, do Peter, Paul e Mary, afirma que a música de 1963 nunca abordou essas questões. Ele afirmou que a música tratava da perda da inocência e do fim da infância.

Puff, o dragão mágico, de Peter, Paul e Mary
“My Generation”, do The Who
As músicas foram proibidas aos montes durante os radicais anos 1960. Os mais velhos viam a mudança de forma negativa. O álbum de estreia do The Who, “My Generation”, apresentou a música que o caracterizou, o single titular. Ela era ofensiva! Roger Daltrey canta que prefere morrer a envelhecer (como seus censores). Os executivos da BBC ficaram irritados com a gagueira em “Why don’t you all f-f-fade away”, que parecia sugerir uma palavra com “f”. Entretanto, como a palavra não se desenvolve, a empresa de radiodifusão disse que ela ofende as pessoas que gaguejam ou gaguejam. As estações de rádio piratas continuaram a tocar “My Generation” e, por fim, ela alcançou o segundo lugar nas paradas do Reino Unido. A gagueira na música começou, na verdade, quando Daltrey tentou ler a letra de Pete Townshend pela primeira vez. A música tinha um som legal, por isso a banda a manteve.

My Generation, do The Who